TEATRO DE NARRADORES
abre inscrições para
GRUPOS DE TRABALHO
Iniciam em Agosto as atividades dos Grupos de Trabalho integrados à pesquisa do Teatro de Narradores. Os participantes, além de oficinas, acompanharãomomentos do processo de criação do grupo, parte do projeto QUANTOS PRÓLOGOS SÃO NECESSÁRIOS PARA QUE ALGO ACONTEÇA? – contemplado peloPrograma Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo. São quatro os Grupos de Trabalho:
- Atuação
- Dramaturgia e Direção
- Cenografia/Espaço Cênico
- Cinema e Vídeo (“Teatro-Filme”)
Para os todos os Grupos de Trabalho (GT) enviar Mini-CV e Carta de interesse. Os interessados devem atentar para as especificidades de cada GT: os casos em que ocorre entrevista ou aqueles em que há uma oficina antecedendo a formação do grupo etc.
Inscrições:Até 06 de Agosto, pelo email:
As atividades são gratuitas e ocorrem entre Agosto de 2012 e Maio de 2013.
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“Fazer teatro é organizar uma atividade específica, desenvolver um método de representação que possa conhecer a coisa representada conhecendo-se a si mesmo representando-a. A poética brechtiana não se confunde com ‘politização’ do jogo teatral, com Teatro de ‘denúncia’ etc. Trata-se de organização, de transformar radicalmente as relações funcionais entre elementos básicos da dramaturgia, antes de tudo as relações entre palco e plateia. Recolocar sempre, para cada representação, a questão do ‘quando’, do ‘como’ e do ‘por que’, eis a essência do método brechtiano, que supõe resolução de problemas artísticos dentro de um contexto político (a sociedade, a conjuntura), e resolução de problemas políticos dentro de um contexto artístico (remanejamento tático dos elementos da estrutura teatral).” (Cacaso)
1. GRUPO DE TRABALHO – ATUAÇÃO
Quando o corpo ainda quer narrar
(o trabalho do ator em perspectiva dialética)
Orientação: Lucienne Guedes e José Fernando Azevedo
Tópicos de estudo e práticas:
I.
1. O ator em criação e “processos coletivos”
2. O corpo do ator: memória, conexões
3. A cena narrativa/ a cena dialética
4. “Depoimento pessoal” e experiência
5. A ideia posta em cena/a “cena-máquina”
6. O ator e o outro ator
7. A cena na sala e a cena na rua
8. A cena em tensão com o local da cena
9. A “cena de rua”
10. O ator e o “não-ator”
11. “Depoimento coletivo”
12. Coros
a) Entrevista: 08 de Agosto, 19h
b) Primeiro Módulo – Oficina
Dias 15, 17, 22, 24, 29, 31 de Agosto
Quartas: 19h às 22h30
Sextas: 14h30 às 17h30.
c) Segundo Módulo – Grupo de Trabalho(para selecionados pós oficina):
Segundas-feiras das 14h30 às 17h30
Terças-feiras das 19h às 23h
Tópicos de estudo e práticas:
I.
1. O ator em criação e “processos coletivos”
2. O corpo do ator: memória, conexões
3. A cena narrativa/ a cena dialética
4. “Depoimento pessoal” e experiência
5. A ideia posta em cena/ a cena-máquina
6. O ator e o outro ator
7. A cena na sala e a cena na rua
8. A cena em tensão com o local da cena
9. A “cena de rua”
10. O ator e o “não-ator”
11. “Depoimento Coletivo”
12. Coros
2. GRUPO DE TRABALHO – DRAMATURGIA E DIREÇÃO
Orientação: José Fernando Azevedo e Lucienne Guedes
Tópicos de estudo e discussão:
I.
1. Criação coletiva – segundo Enrique Buenaventura
2. Criação Coletiva – segundo Santiago Garcia
3. “Processo Colaborativo” – Segundo Luís Alberto de Abreu
4. “Processo Colaborativo” – Segundo Antonio Araújo
5. “Processo Colaborativo” – Segundo Sérgio de Carvalho
II.
1. Cena de Rua – Piscator
2. Cena de Rua – Artaud
3. Cena de Rua – Gertrude Stein
4. Cena de Rua – Brecht
5. Notas sobre a apropriação dos “modelos” de Piscator e Brecht na prática do Teatro de Narradores
III.
Experimentos a partir de materiais produzidos na prática com outros Grupos de Trabalho e acompanhamento do processo de investigação cênica do Teatro de Narradores.
a) Anexar ao email de inscrição um mini-cv e breve carta de interesse, informando o campo de atuação desejado (direção ou dramaturgia).
b) Entrevistas: 07 de Agosto, 19h.
c) Encontros:
Terças-Feiras, das 19h às 23h
Sextas-Feiras, das 14h às 18h.
3. GRUPO DE TRABALHO – CENOGRAFIA E ESPAÇO CÊNICO
Cenas de rua - Interferências Poéticas
Orientação: Danilo Eric e Viviane Kiritani
Fase 1 - Oficina
Em oito encontros, uma primeira aproximação a procedimentos de intervenção no espaço público, a partir da pesquisa desenvolvida no processo de criação do Teatro de Narradores. Partindo da ideia de “cena de rua”, segundo modelos críticos (Piscator, Artaud, Gerturde Stein e Brecht), os encontros terão um enfoque eminentemente prático e trarão à baila materiais inscritos no trabalho de cena do grupo, com experimentações.
a) Público Alvo: cenógrafos, cenotécnicos, pesquisadores, estudantes de artes cênicas, arquitetura, artes plásticas.
b) Dias de Trabalho: 14, 15,16,17 - 21, 22, 23, 24 de Agosto, das 19h às 23h.
Fase 2 – Acompanhamento do processo de criação
Selecionados na fase 1 passam a acompanhar o cotidiano do trabalho do grupo, na forma de um estágio (não remunerado), inscritos no processo de criação.
4. GRUPO DE TRABALHO – Cinema e vídeo
(“TEATRO-FILME”)
Este grupo de trabalho se inscreverá imediatamente na pesquisa do grupo acerca do que chamamos provisoriamente “teatro-filme”: a realização de intervenções cênicas que integram filme e cena ao vivo, em espaços-locações, seguindo um trabalho de “montagem” que faça justapor criticamente realidade e ficção.
a) Primeira Fase – Oficina
Por:
André Meirelles Collazzi: roteirista de cinema e TV. Artista residente da casadalapa
Alexandre Carvalho: diretor e produtor de cinema.
Zeca Caldeira: fotógrafo still e cinema. Artista residente da casadalapa
Dias: 21 e 23 - 28 e 30 4 e 6 11 e 13 (terças e quintas)
Horário: 19h às 22h30h
Encontro 1
Introdução ao pensamento cinematográfico: principais conceitos.
Cinema Russo e a desconstrução do pensamento linear. Primeiras teorias.
Encontro 2
Introdução ao roteiro cinematográfico.
Encontro 3
Introdução a técnica de fotografia para vídeo
Encontro 4
Iluminação para câmera DLSR
Encontro 5
Introdução a linguagem cinematográfica: direção
Encontro 6
Introdução a linguagem cinematográfica: “ao vivo”
Encontro 7
Introdução a montagem – técnicas básicas
Encontro 8
Introdução a montagem – técnicas básicas
Encerramento
b) Segunda Fase – Acompanhamento do processo de criação em dias a serem definidos durante a oficina.
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