PROGRAMA SESC/SENAC DE DESENVOLVIMENTO DE ROTEIROS. Entre os selecionados, nenhum roteirista estreante. Pelo contrário, grandes nomes do cinema brasileiro. No Brasil, o único edital que dá a chance a roteiristas estreantes é o do Ministério da Cultural realizado anualmente. Veja o currículo de alguns dos nomes:
10. "Para Francisco", de Dainara Toffoli e Felipe Braga
Dainara Toffoli, nascida em Porto Alegre, formada em Jornalismo pela PUC/RS, atua desde 89 nas áreas de cinema e publicidade. Começou sua carreira na Casa de Cinema de Porto Alegre, trabalhando com Jorge Furtado no clássico "Ilha das Flores". Entre seus principais trabalhos como diretora destacam-se "Divagações num quarto de Hotel", programa produzido para a tv Francesa ARTE; o documentário "Dona Helena"; os curtas documentários "Didier", "Fanta", "Jigar" e "Verônica", que fazem parte do projeto Povos de São Paulo; o média-metragem "Oswaldo Cruz" e o curta de ficção "Um Homem Sério", vencedor de diversos prêmios nos Festivais de Brasília e Gramado. Na publicidade Daina já dirigiu mais de 200 filmes para clientes como Fiat, Lycra, HSBC e Telefônica.
Felipe Braga, nascido em 1979, no Rio de Janeiro, Brasil, é formado em História pela PUC-Rio, onde ele também completou seu doutorado em História Cultural, com um intercâmbio na Paris III- Sorbone Nouvelle, defendendo a tese sobre a cinematografia do século XIX. Roteirista com formação na New York University, ele trabalhou em filmes produzidos pela Conspiração Filmes e Warner Brothers de diretores com José Henrique Fonseca e Cláudio Torres. Roteirista da série Mandrake, produzida em 2005 e 2007 pela HBO Latin America - nomeada para o Emmy em 2006 e 2008 -, e ele também escreveu o roteiro para Cabeça a Prêmio, filme dirigido por Marco Ricca em 2008. Em B1 estréia como diretor.
9. "O Roubo da Chácara do Céu", de Flávio Ramos Tambellini e Raul Mourão
8. "Marina e o Tempo", de Sandra Werneck e Anna Muylaert
Sandra Werneck: Roteirista e diretora carioca de 1951, realizou dois filmes românticos de sucesso: Pequeno dicionário amoroso (1996), vencedor do prêmio de melhor fotografia e melhor montagem no Festival de Brasília, e Amores possíveis (2000), prêmio de melhor filme latino-americano no Sundance Film Festival. Antes de seu primeiro longa-metragem, já era conhecida como diretora de documentários de curta e média-metragem com ênfase em temas de cunho social. Destacam-se Pena prisão (1984), prêmio de melhor filme do júri popular no Festival de Brasília, Damas da noite (1987), melhor filme do júri popular no Rio Cine Festival, e A guerra dos meninos (1991), melhor filme e direção no Festival de Gramado, prêmio especial do júri no Festival de Documentário de Amsterdã e Prêmio OCIC no Festival de Havana. Em 2004, lançou Cazuza – o tempo não pára, codirigido com Walter Carvalho, campeão nacional de bilheteria do ano, com mais de três milhões de espectadores. Em 2009, produziu e dirigiu Sonhos roubados (2009), escrito em parceria com José Joffily, Paulo Halm, Michelle Franz, Mauricio Dias e Adriana Falcão.
Sandra Werneck: Roteirista e diretora carioca de 1951, realizou dois filmes românticos de sucesso: Pequeno dicionário amoroso (1996), vencedor do prêmio de melhor fotografia e melhor montagem no Festival de Brasília, e Amores possíveis (2000), prêmio de melhor filme latino-americano no Sundance Film Festival. Antes de seu primeiro longa-metragem, já era conhecida como diretora de documentários de curta e média-metragem com ênfase em temas de cunho social. Destacam-se Pena prisão (1984), prêmio de melhor filme do júri popular no Festival de Brasília, Damas da noite (1987), melhor filme do júri popular no Rio Cine Festival, e A guerra dos meninos (1991), melhor filme e direção no Festival de Gramado, prêmio especial do júri no Festival de Documentário de Amsterdã e Prêmio OCIC no Festival de Havana. Em 2004, lançou Cazuza – o tempo não pára, codirigido com Walter Carvalho, campeão nacional de bilheteria do ano, com mais de três milhões de espectadores. Em 2009, produziu e dirigiu Sonhos roubados (2009), escrito em parceria com José Joffily, Paulo Halm, Michelle Franz, Mauricio Dias e Adriana Falcão.
Anna Muylaert: Diretora e roteirista da nova geração vinda do curta-metragem, estreou em longa com Durval Discos (2002), vencedor dos principais prêmios no Festival de Gramado. Nascida em São Paulo, em 1964, estudou cinema na Escola de Comunicações e Artes da USP. Começou sua carreira realizando curtas-metragens e na década de 80, trabalhou como crítica de cinema do jornal Estado de S. Paulo e da revista Isto É. Em 1989, foi para a televisão como repórter do programa Tv Mix, e como repórter e editora do programa Matéria Prima. Participou da criação, da coordenação de textos e da edição do programa Mundo da Lua, e escreveu roteiros e fez a coordenação de textos do programa Castelo Rá-tim-bum, ambos da TV Cultura. Como roteirista colaborou nos roteiros dos longas-metragens Castelo Rá-tim-bum (1999), O ano que meus pais saíram de férias (2006), ambos de Cao Hamburger, e Desmundo (2002), de Alain Fresnot. Além de dirigir e escrever para cinema, ministra aulas de roteiro e é autora de livros infantis.
7. "Mãos de Cavalo", de Roberto Gervitz
7. "Mãos de Cavalo", de Roberto Gervitz
Roberto Gervitz: Diretor e roteirista, formado em ciências sociais pela USP, ingressou no cinema em meados da década de 1970, realizando trabalhos de forte cunho político. Dirigiu, entre outros, os documentários Greve geral (1976), A história dos ganha-pouco (1977), e codirigiu com Sérgio Toledo Braços cruzados, máquinas paradas (1979). Trabalhou também como editor de som, diretor de dublagem e montador em diversas produções. Em 1986, roteirizou e dirigiu Feliz ano velho, filme que ganhou diversos prêmios no Festival de Gramado de 1988 – incluindo o prêmio especial do júri, melhor filme segundo o júri popular e melhor roteiro –, e que também foi premiado no Festival de Havana. Rodou seu segundo longa-metragem, Jogo subterrâneo, escrito ao lado de Jorge Duran, em 2003. Também dirigiu quatro dos 10 episódios da série Carandiru – outras histórias, produzida pela Rede Globo, em 2005, e estabeleceu o padrão visual e o tratamento cinematográfico da série televisiva Gente que faz.
Filmografia selecionada:
Diretor
Filmografia selecionada:
Diretor
Jogo subterrâneo (2005). Prêmio de melhor direção no Cinema Novo International Film Festival, na Bélgica. Prêmio Especial do Júri do Festival de Palm Springs, nos EUA.
Feliz ano velho (1986). Prêmio especial do júri, melhor filme segundo o júri popular e melhor roteiro. Prêmio de melhor filme no Festival de Havana.
Braços cruzados, máquinas paradas (1979). Codirigido com Sérgio Toledo.
A história dos ganha-pouco (1977). Codirigido com Sérgio Toledo.
Greve geral (1976). Codirigido com Sérgio Toledo.
Roteirista
Jogo subterrâneo (2005), de Roberto Gervitz. Prêmio de melhor direção no Cinema Novo International Film Festival, na Bélgica. Prêmio Especial do Júri do Festival de Palm Springs, nos EUA.
Feliz ano velho (1986), de Roberto Gervitz. Prêmio especial do júri, melhor filme segundo o júri popular e melhor roteiro. Prêmio de melhor filme no Festival de Havana.
Braços cruzados, máquinas paradas (1979), de Roberto Gervitz e Sérgio Toledo
A história dos ganha-pouco (1977), de Roberto Gervitz e Sérgio Toledo
Greve geral (1976), de Roberto Gervitz e Sérgio Toledo
6. "Greta Garbo", de Armando Praça
Feliz ano velho (1986). Prêmio especial do júri, melhor filme segundo o júri popular e melhor roteiro. Prêmio de melhor filme no Festival de Havana.
Braços cruzados, máquinas paradas (1979). Codirigido com Sérgio Toledo.
A história dos ganha-pouco (1977). Codirigido com Sérgio Toledo.
Greve geral (1976). Codirigido com Sérgio Toledo.
Roteirista
Jogo subterrâneo (2005), de Roberto Gervitz. Prêmio de melhor direção no Cinema Novo International Film Festival, na Bélgica. Prêmio Especial do Júri do Festival de Palm Springs, nos EUA.
Feliz ano velho (1986), de Roberto Gervitz. Prêmio especial do júri, melhor filme segundo o júri popular e melhor roteiro. Prêmio de melhor filme no Festival de Havana.
Braços cruzados, máquinas paradas (1979), de Roberto Gervitz e Sérgio Toledo
A história dos ganha-pouco (1977), de Roberto Gervitz e Sérgio Toledo
Greve geral (1976), de Roberto Gervitz e Sérgio Toledo
6. "Greta Garbo", de Armando Praça
Armando Praça: nasceu em Aracati, estado do Ceará, em 1978. Formado em Dramaturgia e Realização em Cinema e TV pelo Instituto Dragão do Mar, cursa sociologia na Universidade Estadual do Ceará. Mora em Fortaleza desde 1992 onde trabalha como assistente de direção, roteirista e pesquisador em curtas e longas metragens. Como diretor realizou o curta Parque de Diversões, lançado em 2002 e O Amor do Palhaço e A Mulher Biônica lançados respectivamente em 2006 e 2008, todos produzidos pela Drama Produções Artísticas. Ainda em 2008 realizou em parceria com Diogo Costa o episódio Já Era Tempo – Um Musical Sensual Tropical Absurdo para o projeto Praia do Futuro, Um Filme em Episódios, do coletivo Alumbramento e com Joe Pimentel dirigiu o média metragem A Invenção do Sertão da produtora Trio Filmes.
5. "Eldorado", de Hilton Lacerda, Guilherme Coelho e Aline Portugal
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3. "Boa Sorte", de Jorge Furtado e Pedro Furtado
De 1984 a 1986 foi diretor do Museu de Comunicação Social de Porto Alegre. No mesmo período, com José Pedro Goulart e Ana Luiza Azevedo, criou a empresa Luz Produções, com a qual realizou seus dois primeiros curtas e também produziu teatro. A partir de1986 trabalhou com publicidade, tendo dirigido dezenas de comerciais para televisão até 1990. Em 1987, foi um dos fundadores da Casa de Cinema de Porto Alegre, da qual é integrante até hoje. No período de vigência da Lei do Curta, alcançou grande sucesso de público e crítica com os filmes O dia em que Dorival encarou a guarda (1986), Barbosa (1988) e, principalmente, Ilha das Flores (1989), com os quais recebeu vários prêmios nacionais e internacionais, inclusive no Festival de Berlim. A partir de 1990 passou a trabalhar como roteirista para a TV Globo, em geral associado ao núcleo de Guel Arraes, com o qual escreveu e eventualmente dirigiu várias minissériese dezenas de especiais. Em 2002 estreou como diretor de longa-metragens com Houve uma vez dois verões. Mas foi com o segundo longa, O homem que copiava, que chegou ao grande público (mais de 600 mil espectadores nos cinemas) e recebeu vários prêmios, inclusive o Grande Prêmio Cinema Brasil, para o melhor filme brasileiro de 2003. Ministrou vários cursos de roteiro para cinema e televisão, em parceria com seus colegas da Casa de Cinema (1989 e 1990) ou individualmente, no Festival de Inverno de Ouro Preto (1993 e 1995), na Fundação Cultural Banco do Brasil (1997) e na Escuela Internacional de Cine y Television de San Antonio de los Baños, Cuba (1999). Festivais de vários países já realizaram retrospectivas e homenagens à obra de Jorge Furtado: em Hamburgo (1994), Rotterdam (1995), São Paulo (1997), Santa Maria da Feira(1998), Goiânia (2002), Toulouse (2004), Paris (2005), Londres (2006) e Bruxelas (2006). Em março de 2008, o Harvard Film Archive, ligado à Universidade de Harvard, promoveu a mostra "Jorge Furtado's Porto Alegre", com a exibição de 2 longas e 7 curtas.
Pedro Furtado: (Porto Alegre, 27 de março de 1984) [1] é um roteirista e ator brasileiro, filho de Jorge Furtado, diretor de cinema, e Eliana Anjos Furtado, terapeuta ocupacional. Estreou como ator no filme Houve uma vez dois verões, aos 16 anos, e na telenovela Mulheres Apaixonadas. Formado em Filosofia pela PUC do Rio Grande do Sul.
2. "As Boas Maneiras", de Juliana Rojas e Marco Dutra
Juliana Rojas:
Marco Dutra:
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