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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Audiovisual: estruturando um mercado


Fonte: Raul Perez http://www.empreendedorescriativos.com.br/noticias/audiovisual-estruturando-um-mercado/
Foto filme2013 será o ano em que o Brasil vai assumir a sétima posição no mercado global de mídia e entretenimento, ultrapassando países como o Canadá e a Itália. A informação é de estudo da consultoria Pricewaterhousecoopers, lançado no último mês de junho.
O levantamento aponta, entre outros fatores, a expansão do setor audiovisual do país como um dos principais alavancadores dessa alta, incluindo o fomento do mercado doméstico de cinema e a adesão recorde à TV por assinatura – para se ter ideia, neste ano, o país deve se tornar o terceiro maior mercado de TV paga do mundo, à frente de Reino Unido, Canadá e Índia.
Ainda segundo o estudo, a publicidade em TV aberta – até então, principal fonte de recursos das produtoras – deve ter crescimento acelerado nos próximos cinco anos. Tudo aponta para uma expansão sem precedentes do mercado audiovisual no Brasil e alguns fatos já começam a confirmar essa previsão.
O crescimento, no entanto, ressaltou as fragilidades de um setor que começa a se entender como um mercado de fato. Falta de mão de obra especializada, de cursos de formação para algumas etapas da cadeia produtiva e remunerações abaixo do esperado, sobretudo nos trabalhos criativos, são alguns dos debates recorrentes que vêm acontecendo graças ao contexto  de “expansão, explosão e confusão” da área, como afirmou o diretor e roteirista Tadeu Jungle ao Empreendedores Criativos.
Selecionamos três agentes do setor com três perfis diferentes de empreendedor – o independente, o empresário e o que navega em um oceano azul – para montar um panorama das principais mudanças que estão acontecendo neste mercado.
O autônomo - Alex Yoshinaga iniciou a trajetória no audiovisual como estagiário numa das maiores empresas do ramo, o grupo Casablanca, holding que atualmente comanda sete empresas. O ano era 1994, pouco antes de “Carlota Joaquina – A Princesa do Brazil”, de Carla Camuratti, atingir 1,2 milhão de espectadores, inaugurando o período conhecido como a “retomada do cinema brasileiro”.
O episódio foi um marco histórico por revelar novas possibilidades a um segmento fragilizado pelo fim da Embrafilme, estatal de fomento fechada pelo governo Collor. Novas mecanismos de financiamento – o início das leis Rouanet e do Audiovisual -, a liberdade de criação antes vilipendiada pela ditadura e os aparatos tecnológicos, que tornaram menos custoso e trabalhoso o fazer cinema, deram novo respiro à produção cinematográfica do país.
Yoshinaga, na época um apaixonado por fotografia curioso para entender como essa indústria funcionava, fez sucessivas visitas à Telefilme, um dos braços da holding, até ser contratado. Foi de estagiário a assistente e, finalmente, colorista, como o nome indica, o responsável por fazer a correção de cores em obras audiovisuais. Hoje, ele atua como um profissional freelancer, oferecendo o serviço para seis produtoras em média, com uma carga diária de 12 horas de trabalho.
Os ganhos variam. Ele pode receber até R$ 40 mil – caso do trabalho em documentários. No caso de uma peça publicitária de 30 segundos, são em média R$ 1,5 mil. Um episódio de série para TV gira em torno de R$ 5 mil. Os números são projeções, ele afirma. Fato mesmo é o aumento da demanda nos últimos anos. “O volume de séries e conteúdo em geral para TV a cabo aumentou muito e acho que ainda vai crescer muito mais”, prevê.
Os empresários – A alta é fruto de dois movimentos relativamente recentes no mercado. Um deles é a aprovação, no fim de 2011, da Lei 12.485. A norma reúne todas as modalidades de TV por assinatura sob um único guarda-chuva, o Serviço de Acesso Condicionado (SeAC), e estabelece regras para fomentar a produção audiovisual nacional. Entre elas, o aumento do número de canais brasileiros nos pacotes das programadoras (como a NET e a Sky) e a criação de uma cota de tela de três horas e meia de conteúdo nacional no horário nobre de todos os canais por assinatura.
A lei, que entrou em vigor há um ano, já dobrou a veiculação de produções brasileiras na TV paga, segundo levantamento do Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual (OCA).
Ajudando a impulsionar o segmento, está a alta na base de assinantes do serviço nos últimos anos. O país fechou 2012 com 3,4 milhões de novas assinaturas, atingindo os 16,5 milhões de usuários. O crescimento é atribuído sobretudo ao aumento do poder de consumo do brasileiro registrado na última década. Números do Instituto Data Popular indicam que 95% dos novos assinantes da TV paga pertencem às classes C e D – juntos, eles representam 66% da base total de clientes de TV por assinatura do país.
Dell Santhos e Gilson Pariz, ambos donos de agências de casting de atores, confirmam o aumento da demanda. Santhos é o fundador da Sagarana, que agencia cinco mil atores em trabalhos para TV, cinema e publicidade. A empresa registrou crescimento de 40% no faturamento com o surgimento de novas produções para os canais por assinatura, segundo ele.
“Sim, existe este aumento e é grande. Para você ter uma ideia, este ano já fechei muito mais séries para TV paga até agora do que no ano passado inteiro”, ilustra Pariz, criador da Santo Casting. “[Isso quer dizer que] é real este aumento e todos nós estamos sendo beneficiados com isso.”
“Hoje 70% dos produtores de elenco vêm em busca do nosso trabalho, mas estamos sempre prospectando novos parceiros, como produtoras e agências de publicidade”, declara Santhos.
A pioneira - Laura Fazoli entrou neste mercado como produtora executiva há 12 anos, ajudando em curtas-metragens de amigos. Foi para a TV, passou um período longe do audiovisual e voltou a atuar no setor junto a uma distribuidora, quando começou a frequentar festivais de cinema, suas feiras e rodadas de negócios com agentes do setor. “Percebi ali que tem uma figura crucial no sucesso de conteúdos, que é o sales agent, super valorizada em lugares onde a indústria realmente está em atividade”, diz.
Nos Estados Unidos, a figura do sales agent está consolidada. É ele o responsável por fazer acordos para exibição de filmes nos cinemas, na TV, em plataformas de video-on-demand, como o Netflix, DVD e Blu-ray. Além disso, o agente negocia a veiculação da obra em mercados internacionais, licenciando a produção para distribuidoras estrangeiras.
Para exercer a função, é necessário conhecimento profundo em relação a como os mercados local e externo funcionam, seus principais players e os canais para chegar até eles. “Conhecer muitos filmes, livros, músicas, artes em geral, ser também um formador de opinião faz parte desse trabalho. [Somos] um pouco ‘caixeiros viajantes’ com nossos filmes embaixo do braço partindo de festival em festival, oferecendo nossos produtos”, explica a empreendedora, hoje à frente da Laura Fazoli & Associados, grupo que está trazendo a cultura do sales agent para o mercado brasileiro.
“Quando se fala em ganhar dinheiro, e tem-se exemplos concretos disso, a coisa flui. No começo eu tinha que mostrar um plano de negócios e convencer as pessoas a apostar em mim”, conta. Com menos de um ano de vida, a empresa já possui 12 clientes na carteira, todas produtoras.
Importar um conceito de uma superestrutura como Hollywood diz muito sobre a nova dinâmica que está sendo criada no Brasil, que não descarta as particularidades do mercado doméstico, mas pretende imprimir um novo ritmo ao setor. A intenção de tudo isso pode estar nas palavras de Walt Disney: “Não fazemos filmes para ganhar dinheiro. Fazemos dinheiro para produzir mais filmes.”

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

MinC convoca artistas voluntários para Copa das Confederações

Estão abertas, até o dia 16 de fevereiro, as inscrições para o cadastro de voluntários artistas que queiram participar das cerimônias de abertura e encerramento da Copa das Confederações FIFA 2013. As cerimônias acontecem, respectivamente, nas cidades de Brasília e Rio de Janeiro.
 
Para saber mais, acesse www.brasilvoluntario.gov.br.

*Com informações do site do MinC

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

PROAC e BUROCRACIA VALEM A PENA?


 Sim, você escreve vários roteiros, mas na hora que termina pensa: o que vou fazer com eles?

É uma pergunta difícil de ser respondida, pois no Brasil não há aqueles produtores que agenciam roteiristas ou investem dinheiro próprio em uma produção sabendo que vão ganhar lá na frente.

Hoje ainda dependemos das leis de incentivo. Ou seja,  ou você capta dinheiro ou espera a oportunidade de alguém gostar do seu trabalho, o contratando. E você com seu roteiro pronto, você fica pensando o que fazer com ele... Cadê a pessoa que vai me contratar? Cadê meu produtor para fazer esta burocracia? Para quem vou mostrar? O fato é que há algumas alternativas.

Há sempre a possibilidade de escrever um roteiro de baixo orçamento, reunir alguns amigos e filmá-lo. O problema neste caso e é o que eu sempre escuto nas rodas de amigos é que é desgastante. Fazer um projeto sem dinheiro sempre tem seus contras. Sempre tem pessoas infelizes. Quem aqui não quer ganhar seu próprio dinheiro? Bem, eu quero.

Eu já fiz alguns filmes na guerrilha, à Glauber Rocha, uma ideia da cabeça e uma câmera na mão, o fato é que com o passar do tempo você acaba esperando mais, querendo mais.
Se você for fazer isso há o que determinamos de problemas padrão: o filme não fica na qualidade que você quer, os atores acabam desistindo porque encontraram empregos que dão dinheiro, o áudio fica uma merda!, você não sabe editar e demora um tempo até conseguir alguém que faça de graça ou aprende na raça. Além de que há sempre aqueles que não levam o cinema tão a sério e o tratam como hobby e não profissão. E isso em uma sala de produção pesa muito.

Quantas vezes você tentou juntar um grupo de pessoas para fazer um filme e percebeu que em um determinado momento, você era o único que cumpria as tarefas e prazos.

Aí você pensa, pra que estou lendo sobre estes problemas se quero ser apenas um roteirista. Meu caro, o problema é que você quer concretizar, você quer ver seu filme um dia em uma sala de exibição e cada vez mais vejo como são raros novos artistas terem oportunidades no palco das artes.

E são estas ações que podem lhe transformar de um roteirista amador a um roteirista profissional.
Produza e faça você mesmo. Sim, vai dar trabalho. Sim, tem que fazer orçamento. E sim, você vai odiar a burocracia.

Em São Paulo, há o ProAC que aceita pessoas físicas e está com as inscrições abertas. Ou seja, você mesmo pode pegar o seu roteiro e  transformá-lo em um produto comercial. Leia o Manual de Orientação ou acesse a página:

Entre na página e se informe!
Manual de Orientação



segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Concurso Feminina Dramaturgia – Só para Mulheres

Em sua 2ª Edição, o Concurso Feminina Dramaturgia – Só para Mulheres está com inscrições abertas até 5 de dezembro. Um dos motivos do prêmio está no fato de, apesar das mulheres serem praticamente a maioria na vida teatral, quando se trata de formular, de decidir, poucas conseguem espaço. Da mesma forma, nos concursos públicos ou privados as dramaturgas premiadas são em números bem inferior aos seus colegas homens. Com isso, a tentativa do concurso é de mostrar, discutir, avaliar a presença e contribuição da mulher da nossa dramaturgia.
O projeto é idealizado exclusivamente para mulheres que escrevem peças teatrais e as inscrições podem ser feitas pelo correio ou pessoalmente, das 11h às 22h. No envelope : 3 cópias do texto e 1 folha com o pseudônimo, nome, RG, CPF, e endereço com telefone. A Comissão Julgadora será formada pelas Atrizes, Diretoras e Professoras Georgette Fadel, Denise Del Vecchio e pela Diretora, Professora e Cineasta Tereza Aguiar. O resultado será a premiação de 3 peças: a 1ª receberá R$ 3.000,00, a 2ª R$ 2.500,00 e a 3ª R$ 2.000,00. Também fará parte do prêmio a apresentação pública das 3 peças escolhida em forma de leitura dramática.

O endereço para envio é Studio 184 – Praça Franklin Roosevelt, 184. CEP: 013030-020. Informações: (11) 3259-6940 ou nucleo184@yahoo.com.br